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Manu Maltez, São Pauo 1977, s an artist with many facets. He works in the space where music, image and text meet. Sometimes separately, sometimes converging, the different artistic languages ​​when manipulated by Manu are like masks, the kind made to hide the commonplace, ordinary reality, and reveal something bigger, more real: the hyper-real; the mystery itself.

"Os demônios que habitam Manu se manifestam de inúmeras formas. A história sai como texto, desenho e grito (música).

O diabo é o atalho.""

 

Lourenço Mutarelli, escritor, desenhista e ator

 

 

"Desenhista, gravador, músico, compositor, Manu Maltez tem a personalidade complexa de alguns artistas de nossa época, sensíveis aos vários tipos de expressões, cujos exemplos mais evidentes são Paul Klee e John Cage. Curiosamente a nossa época refaz a figura renascentista, talvez devido à atual convergência holística do saber. 

 

O seu desenho busca os assuntos essenciais da ambigüidade instinto e psiquismo, liberdade e repressão, movimento e morte.  No tratamento desses assuntos o artista estabelece sutis relações entre a linha e o espaço vazio, o dentro e o fora, o percurso contínuo e o peso da massa. De certa maneira,é possível encontrar conotações  entre a linha melódica e a tessitura do seu desenho, capaz de criar expansões espaciais e motivos reiterados.

 

(...)O que é fascinante é a qualidade do seu desenho. Feito de densidades diferentes, gestual e preciso ao mesmo tempo, muitas vezes ele lembra os esboços e estudos de mestres renascentistas. O acabamento contemporâneo, com o seu conceito de mostrar o processo do fazer - os andaimes da obra - pode recordar o que antigamente era só um estudo. É o caso de Maltez. Mas nele a memória associativa é requintada.

 

E a sua gravura, para ficarmos no terreno visual, criada com o mínimo de elementos, retoma a extraordinária tradição brasileira da gravura que já nos deu Marcello Grassmann, Octávio Araújo, Mário Gruber, Maria Bonomi, Anna Letycia, Lívio Abramo, Oswaldo Goeldi, entre tantos outros importantes artistas.

"

 

Jacob Klintowitz, crítico de arte

 

 

"Os trapézios que ele vai construindo. Montando uma brasilidade são-popular de Sampa. Uma sinfônica toda dele. Lírica paulistana, pois.(...)Nem sei eu por que me meto, aqui, a falar do Manu. Não tenho apetrechos, me parece. Para destrinchar arranjos. Dizer o quanto o cara é tantos. Sigo tentando. Um dia eu chego lá. Aos pés de algum lugar.

 

Fui."

Marcelino Freire, escritor

Manu Maltez é um artista de diversas facetas. Trabalha no espaço onde música, a imagem e o texto se encontram.Ora separadamente, ora convergindo, as diferentes linguagens artísticas quando manipuladas por Manu são como máscaras, daquelas feitas para ocultar a realidade corriqueira, comezinha, e revelar algo maior, mais real: o hiper-real; o mistério em si. 

 

É autor de cinco discos, As neves do Kilimanjaro 2006,  Esse Cavalo Morto no Jardim 2009 e O Diabo Era Mais Embaixo 2014 (Selo Sesc), O Rabequeiro Maneta e a Fúria da Natureza (Rumos Itaú Cultural/Goma Gringa/YB) e Madrugada Até o Fim (YB music 2014)

É parceiro de músicos como Siba, Vicente Barreto, Alessandra Leão e Assucena Assucena.

Como artista plástico, Manu realizou diversas exposições de suas gravuras e desenhos além de intervenções plásticas em locais públicos e instalações sonoras. 

 

Exposições

2008 - Anjos e Urubus, exposição individual de gravuras no espaço b_arco - Galeria Virgílio

2009 - Contorcionismos da Alma, Grafismos do Corpo - exposição individual de desenhos e instalação sonora no Sesc Interlagos

2010 - Novos Artistas - Exposição de desenhos no Espaço Cultural Citi - Av. Paulista

 Pinheiros

2013 - O Fragmento e o Paradoxo - exposição individual no Espaço Cultural Citi - Av. Paulista

2015 - Traço e Risco - exposição individual de esculturas e desenhos no Sesc Osasco

2017 - Manu Maltez - Desenhos e gravuras. Exposição individual na Universidade Los Andes em Bogotá/Colômbia

2019 - Fábulas Incontornáveis - Individual de desenhos e gravuras na Galeria São Paulo Flutuante - Curadoria: Regina Boni

2021 - O Templo do Cachorro Azul - Individual de afrescos, pinturas, esculturas e desenhos na Galeria São Paulo flutuante Sao Paulo/SP

2022 - Animália 22 - Coletiva Galeria São Paulo Flutuante SP

 Como autor, Maltez tem oito livros lançados.

 

  • Rasif - Ed. Record 2008 - Contos de Marcelino Freire com gravuras de Manu Maltez

  • O Corvo Ed. Scipione 2010 (Prêmios FNLIJ e Jabuti);

  • Meu Tio Lobisomem – Uma história verídica, Ed. Peirópolis 2011 (Prêmios Biblioteca Nacional, Selo Altamente Recomendável FNLIJ e White Ravens); 

  • O Diabo Era Mais Embaixo, Ed. Scipione 2012 (Selo FNLIJ Altamente Recomendável e Catálogo Feira de Bolonha 2013)

  • O Último Livro do Mundo Edições SESC 2013

  • Desequilibristas Ed. Peirópolis 2014.(Catálogo Feira de Bolonha 2015 Catálogo White Ravens - Biblioteca de Minique, Prêmio FNLIJ Melhor Livro para Jovens produção 2014)

  • Cambaco - Ed. SM 2017 - Catálogo Feira de Bolonha 2017

  • O Rabequeiro Maneta e a Fúria da Natureza - Itau Cultural/Goma Gringa 2018

 

Como cineasta Manu criou e dirigiu o média metragem musical O Diabo Era Mais Embaixo - Selo Sesc 2014 (indicado ao Prêmio da Música Brasileira na categoria DVD), que envolve música, cinema e animação e o curta metragem de animação Cambaco, exibido em diversos festivais na Europa e EUA. 

No momento Manu está lançando seu projeto multidisciplinar "O Rabequeiro Maneta e a Fúria da Natureza" pelo Rumos - Itaú Cultural, que compreende um disco-livro e um filme de animação. O filme teve sua estréia no Anima Mundi 2019, dentro da mostra competitiva de curtas, passando depois pelo Curtacinema 2019 e Mostra Sesc de Cinema 2019.

Manu também atua como curador, tendo organizado a exposição “Meu Nome Era Lourenço” de Lourenço Mutarelli em 2018 no Sesc Pompéia.

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Foto: José de Holanda

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